HERMINIO DE CARVALHO CASTELO BRANCO
( Brasil – Piauí )
Foi, incontestavelmente, um dos mais notáveis cultores as poesia popular na segunda metade do século passado em sua província, e, porventura, em todo o país.
Originário de uma grande família de poetas, nascido e educado entre rústicos e simples sertanejos, cujos costumes com tanta propriedade coletou nas suas ainda mais simples e encantadoras poesias, o autor de "A Lira Sertaneja", cedo se manifestou o popularíssimo e espontâneo poeta que devia ser.
Nascido na Chapada da Limpeza, município de Barras, hoje, Esperantina.
São seus parentes Leonardo das Dores e Teodoro Castelo Branco.
Veio ao mundo a 20 de maio de 1851, e faleceu em Teresina, a q8 de dezembro de 1889. Verificou praça no cargo d 1º. cadete, m Teresina, a 15-1-1868, viajando em seguida para o Paraguai, de onde regressou como 2º. Tenente, em 1871.
Seu livro "Ecos do Coração" por ele passou a chamar-se "A Lira Sertaneja". Este livro obteve diversas edições na terra natal, no Maranhão e no Ceará.
Capa de uma das edições:
ANTOLOGIA DE SONETOS PIAUIENSES [por] Félix Aires. [Teresina: 1972.] 218 p. Impresso no Senado Federal Centro Gráfico, Brasília. Ex. bibl. Antonio Miranda
FRAGMENTO DE "a LIRA SERJANEJA"
.... E na maior harmonia
Vivendo as glórias do dia
Com a devida cortesia,
Despediu-se a vaquejada.
Já disse que de poemas
Não entendo. Que lembrança!
Nunca me faltou no caso
Amores sem esperança.
Mas em versos mil rimados,
Sem cadência, estropiados,
Nos sertões onde nasci,
Na viola temperada
Cantei a glória passada
Nos campos do Piauí.
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Página publicada em março de 2023
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